
Sabadão, eu e o Du saímos para visitar algumas lojas de carros. A primeira (e única) parada foi em uma agência na Berrini, perto da Av. Água Espraiada (não, não vou chamar de Roberto Marinho - ô mania de mudar nome de vias já tradicionais só por causa de mais um mortinho. Vai dar nome dele em rua nova, catzo!). Chegamos lá, fomos ver os carros, coisa e tal, e caminhamos até a parte de escritório. Eis que surge a fofita, vinda do terreno ao lado, e se senta calmamente na porta do lugar. Eu já fiquei com meu coração na mão, com medo de que alguém da loja fosse expulsá-la de lá. Nem quis saber mais PN de carro, fui fazer carinho nela.
Na saída o Du perguntou se ela era de lá da loja. O cara já me manda um "eu não gosto de gatos, ela apareceu aí" e eu fui ficando daquele jeito, quem me conhece sabe. Entramos no carro e fomos embora, eu num desespero interno, pensando nela ali, faminta. Nem ouvia o Du falando dos carros...
Eu estava já aos prantos, o Du olhou pra mim e, mesmo sabendo a resposta, perguntou: "quer voltar lá e pegar a bichinha?". "Snif, snif! Quero!". O que mais me vinha à cabeça era uma propaganda que diz "se você não pode fazer tudo, faça tudo que pode". Eu tinha em casa um quarto onde podia deixa-la confortável, segura, com comida, banheirinho, como iria deixa-la pra trás se foi amor à primeira vista?
Voltamos pra casa, peguei a caixa de transporte e um envelope de Whiskas sachet pra facilitar a "captura"! O Du estava preocupado de não encontrarmos mais ela, mas eu tinha certeza de que ela estaria lá me esperando. Chegamos (o caminho parecia ter 500km) e lá estava ela! Ficou alucinada pra comer o bla bla bla Whiskas sachet, mas até que desconfiou de entrar na caixa.
Desde sábado está em casa, toda fofa, carinhosa, ronronando e... em contagem regressiva pra ter seus filhotes! Ela está beeeeeeeeeeeeeeem grávida! Logo mais vou pedir a ajuda dos meus amigos pra doarmos os bebês. Quanto a ela... eu acho que não consigo me separar mais!
